O delegado-geral da Polícia Civil, Mário Jordão Toledo Leme, afirmou ontem, pela sua assessoria de imprensa, que o escrivão de polícia João Avelares Ferreira Varandas, o Vavá, continua exercendo suas atividades na 3ª Delegacia Especializada em Furto de Fio do Deic.
Segundo ele, 'a corregedoria protocolou, na data de ontem [anteontem], ofício ao ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, solicitando as degravações das interceptações telefônicas relativas à Operação Têmis, no que tange aos policiais civis paulistas'.
'Diante disso, esta Delegacia Geral de Polícia não tecerá qualquer manifestação enquanto não houver o posicionamento da citada Corte, aguardando a formalização na apresentação de tais documentos, que a partir de então, serão provas lícitas, com autorização daquele Tribunal para uso em investigação policial', continuou.
Márcia Regina Mendes foi procurada, por telefone, no Deic, mas a informação era de que 'não era plantão dela'.
O advogado Diego Luiz Berbare Bandeira, defensor do policial civil Celso Pereira de Almeida, que era do Deic quando foi flagrado em escutas da PF, disse ontem que seu cliente fazia 'bicos' para o empresário Sidney Ribeiro e que ele não cometeu irregularidades.
A advogada Flávia Jurno, que defende o procurador Sérgio Ayala, diz que seu cliente 'não participou de nada disso'. A Folha não conseguiu localizar os advogados de Sidney Ribeiro e Washington Gonçalves Rodrigues.
Data: 29/06/2007