Três entidades reuniram-se com o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, na útlima semana, para discutir propostas para o desenvolvimento do setor de tecnologia da informação no Brasil e a criação dos cem mil empregos necessários para que o País alcance a meta de US$ 5 bilhões em exportação de software e serviços correlatos.
A proposta foi apresentada pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), em conjunto com a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e com o Sindpd, sindicato que representa os trabalhadores da área de processamento de dados, na última sexta-feira.
As entidades defendem a mudança da base de contribuição das empresas ao INSS sobre folha salarial para um porcentual do faturamento das companhias inscritas num regime especial de exportações de TI a ser implantado pela Receita Federal. Elas também pedem a implantação de um programa conjunto das organizações empresariais e trabalhistas, apoiado pelo governo, para a qualificação em massa de trabalhadores de TI, com especial ênfase em proficiência na língua inglesa, e para a inclusão digital.
Para Antonio Carlos Rego Gil, presidente da Brasscom, a reunião com o ministro Jorge foi "produtiva". "Ele se mostrou bastante entusiasmado e otimista, afirmando que a nova política industrial deve sair no mês de maio", comentou. A expectativa das entidades é que as propostas sejam apreciadas pela nova política prometida pelo governo.
Data: 23/04/2008