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PF prende Conselheiro do BNDES por desvio de dinheiro público e prostituição.

A Polícia Federal prendeu 10 pessoas nesta quinta-feira, em São Paulo, acusadas de desviar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), num esquema que envolve prefeituras paulistas e uma maiores cadeias de lojas de varejo do país (Marisa). Entre os presos estão Ricardo Tosto, de 44 anos, um dos advogados mais conhecidos do país e membro do Conselho de Administração do BNDES, um sindicalista, um coronel reformado da PM, servidores públicos e empresários.

O superintendente da PF, Ricardo Saadi, disse que as prisões não têm relação política. Tosto é conhecido por defender o ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf (PP)e o ex-ministro José Dirceu, e é indicação de Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical.

- Não confundam a questão política com a questão do departamento de Polícia Federal. O Departamento de Polícia Federal nunca se prestaria a fazer um trabalho político, seja ele qual for - disse Saadi.

Após quatro meses de trabalho, a partir de uma investigação de tráfico de drogas e exploração da prostituição, que resultou na Operação Santa Teresa, a polícia verificou que a quadrilha usava um prostíbulo badalado nos Jardins, bairro nobre da capital paulista, para lavar o dinheiro que obtinha como comissão ao ajudar a liberar recursos do BNDES para prefeituras e empresas privadas. O funcionamento da casa de prostituição era mantido com o pagamento de vantagens ilícitas a autoridades e servidores públicos, segundo a PF.

A casa tem três sócios e seu maior acionista é também dono de uma construtora que prestava serviço para as prefeituras do litoral paulista. Eram serviços e saneamento e recuperação de calçadas.

A Polícia Federal cumpriu 18 ordens de busca e apreensão e recolheu o total de R$ 1 milhão da quadrilha. Foram US$ 220 mil em dinheiro, além de grande quantidade em reais, cheques e diversos veículos. Nesta sexta-feira, a PF deve pedir o seqüestro de embarcações que a quadrilha colocou em nome de "laranjas". Banco diz que vai colaborar com PF

No BNDES, o dia foi de apreensão nesta quinta com a prisão de um dos membros de seu conselho. Em nota, o banco informou que vai colaborar com a Polícia Federal nas investigações e suspender os desembolsos dos financiamentos sob investigação e que possam ter sido objeto de ação criminosa. O BNDES abriu sindicância para apurar as acusações e informou que pretende adotar medidas legais, como a suspensão de todos os envolvidos no caso e outras ações legais. Esquema ennvolvia prostituição

A Polícia Federal chegou à quadrilha durante uma investigação que inicialmente apurava o tráfico de drogas, mas acabou descobrindo que os acusados estavam envolvidos em uma rede de prostituição e desvio de verbas do BNDES.

A rede varejista utiliza dinheiro emprestado pelo BNDES para a expansão de lojas. Segundo o delegado responsável pela Operação Santa Tereza, Rodrigo Levin, o proprietário da rede não sabia que o dinheiro era desviado pelo executivo a serviço da quadrilha. A rede teria pedido R$ 220 milhões em financiamento ao BNDES. Para uma das prefeituras do litoral, o financiamento solicitado foi de R$ 130 milhões. Desse total, entre 3% e 4% eram desviados. Esses financiamentos eram conseguidos por meio de lobistas que atuam em Brasília.

- Existem pessoas que têm certa influência na liberação de verbas do BNDES. As pessoas que têm necessidade de financiamento eram procuradas por esses lobistas. Quem queria financiamento era orientado a procurar uma empresa de consultoria que apresentaria o projeto ao banco. Aprovada a liberação, a empresa teria de pagar os honorários pelos serviços prestados. Assim, uma parte do dinheiro recebido a título de honorário era repassada às pessoas que tinham influência no BNDES - afirmou Ricardo Saadi, um dos delegados da Polícia Federal que cuida do caso. Por enquanto, ele afirma que ainda não há comprovação de envolvimento de funcionários do banco no esquema.

Segundo a polícia, o repasse dos honorários era feito por meio de notas frias. Os acusados devem responder a processo por desvio de verbas, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, manutenção de casa de prostituição, tráfico de mulheres e prostituição.

Em nota, o BNDES afirma que vai cancelar o repasse dos empréstimos que estão sob suspeita. O banco afirma que tem todo interesse em colaborar com a polícia para desbaratar o esquema. Esquema truculento, diz escritório

O escritório de advocacia Leite, Tosto e Barros, um dos maiores de São Paulo, divulgou nesta quinta-feira nota de "esclarecimento público" sobre a prisão de um de seus sócios, o advogado Ricardo Tosto. Segundo a nota, a prisão divulgada pela Polícia Federal "com espalhafato irresponsável" é infundada. De acordo com o escritório, "não há o mais remoto fundamento nas imputações feitas" contra o advogado preso nesta manhã pela PF.

"Não se justifica essa investida truculenta contra um cidadão conhecido, com endereço fixo e sem qualquer antecedente criminal, a quem jamais se solicitou qualquer esclarecimento sobre dúvidas que pairassem a respeito de sua atuação nesta investigação. Essas atitudes policiais e judiciais não encontram sustentação num Estado Democrático de Direito", diz trecho da nota.

Data: 29/04/2008

Fonte: portal.rpc.com.br


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