SÃO PAULO – A Polícia Federal anunciou a integração de seu banco de dados de obras artísticas e culturais roubadas à polícia internacional.
De acordo com a PF, a integração do banco de bens culturais procurados com a Interpol é uma das últimas etapas do processo de integração da polícia brasileira com outras entidades do mundo. Outros bancos com informações sobre crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e pessoas procuradas já é integrado à base da Interpol.
O sistema permitirá a todas as polícias filiadas à Interpol acessar dados sobre 80 obras brasileiras procuradas no mundo todo. Entre elas estão uma pintura de Henry Matisse roubada do museu da Chácara do Céu, no Rio, e obras de arte sacra furtadas de igrejas em Minas e no Ceará. Parte dos dados, pode ser acessada por qualquer usuário, na página da Interpol.
Os dados das obras brasileiras roubadas foram fornecidos à PF pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A PF explica que o auxílio da Interpol é fundamental para recuperar as obras, já que tradicionalmente estes bens são comercializados fora do Brasil.
Do mesmo modo, a PF passará a acessar dados de obras estrangeiras que eventualmente sejam encontradas no Brasil.