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Câmara aprova a Super-Receita
Câmara aprova a Super-Receita
Das 35 emendas aprovadas no Senado, 16 foram mantidas e governo perdeu em 4 votações

Sérgio Gobetti, BRASÍLIA

A Câmara dos Deputados aprovou ontem, finalmente, o projeto de lei que cria a Super-Receita, órgão que centralizará a arrecadação e a fiscalização dos tributos da União. A redação aprovada reduz em pelo menos um ponto o poder dos fiscais da nova megaestrutura - que une a Receita Federal e a Previdência Social: na autuação das empresas de fachada e daquelas que contratam empregados como prestadores de serviços para pagar menos encargos trabalhistas e previdenciários. Porém, essa emenda deverá ser vetada pelo presidente Lula.

Das 35 emendas aprovadas no Senado, 16 foram mantidas integralmente pelos deputados, derrotando o governo em quatro votações. A votação mais polêmica foi da emenda que proíbe a Receita Federal de desconstituir “pessoa, ato ou negócio jurídico que implique reconhecimento de relação de trabalho, com ou sem vínculo empregatício”, transferindo a decisão para a Justiça do Trabalho.

Os porta-vozes do Palácio do Planalto já sinalizaram, entretanto, que esse artigo deverá ser vetado pelo presidente. “Não há o compromisso de não vetar essa emenda”, resumiu o líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS). Ainda ontem, ao sair do debate sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Congresso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que vai pedir o veto dessa emenda.

A alteração foi aprovada por 304 votos favoráveis e 146 contrários. Mais da metade da bancada governista - principalmente do PMDB, PL e PP - não seguiu a recomendação do Planalto sobre o assunto. “Estamos protegendo as relações legais de trabalho. O poder dos fiscais é contrário ao contribuinte”, disse o líder do PFL, deputado Onyx Lorenzoni (RS).

Ultimamente, cada vez mais profissionais liberais têm sido contratados pelas grandes empresas não mais como empregados, mas como prestadores de serviços, por meio de empresas individuais que eles próprios abrem - chamadas de empresas “de uma pessoa só”.

PREJUÍZO

Para as empresas contratantes, há a vantagem de não precisar recolher a contribuição previdenciária e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) do empregado. Para o contratado, se o rendimento for superior a R$ 15 mil, o menor imposto pago como pessoa jurídica compensa a perda de direitos trabalhistas, como férias, décimo terceiro salário e FGTS.

Para os cofres do governo, essa mudança de relação contratual está causando prejuízo. Por isso, os fiscais da Receita têm tentado frear esse processo. Com a emenda aprovada, eles não poderão mais fazer isso e dependerão da decisão de um juiz trabalhista para anular esse tipo de contrato. “O problema do vazio legal envolvendo os prestadores de serviços existe e precisa ser resolvido, mas não acho que a emenda aprovada seja o melhor caminho”, disse o deputado e ex-ministro Antonio Palocci (PT-SP).

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Unafisco), Carlos André Soares, a emenda também impedirá os fiscais de autuarem sonegadores que usam “laranjas” e empresas de fachada para fraudar os cofres públicos.

Como os atos jurídicos estarão protegidos até decisão judicial contrária, apenas os “laranjas” poderão ser autuados e processados pelas dívidas com o Fisco.

Além dessa emenda, a Câmara também aprovou uma medida que pode abrir as portas para os técnicos da Receita pleitearem aumentos de salário no futuro. Eles foram promovidos da categoria de técnico de nível médio para analista tributário de nível superior. Ao todo, 14.657 servidores poderão se beneficiar dessa decisão.

O texto aprovado também transfere para os quadros da Super-Receita os funcionários administrativos que hoje auxiliam na fiscalização da Previdência Social. Além disso, o projeto garante o parcelamento da dívida dos Estados com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Data: 16/02/2007

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