O Brasil subiu apenas uma posição - foi da 43ª posição para a 42ª - no nono ranking anual de e-readiness, o índice que avalia a predisposição de 70 países às oportunidades de negócios baseados na Internet, divulgado nesta segunda-feira, 5/5, pela área de consultoria da IBM e a Unidade de Inteligência do Economist.
O país também melhorou a pontuação geral: tem 5,65 pontos sendo que no ano passado teve 5,45. O aumento de posição foi conquistado graças à melhoria no item “conectividade e infra-estrutura de tecnologia” – apesar de ser ainda uma área em que o Brasil tem fraca atuação - e também em “desenvolvimento cultural e social”.
O estudo mostrou que os Estados Unidos estão agora no topo da lista, seguidos de perto por Hong Kong. O progresso digital está mais lento na Dinamarca e em outros líderes de tecnologias da informação e comunicação (TIC) da Europa.
O gap digital entre os líderes e as camadas mais baixas continua a diminuir, mas de modo mais lento. O e-readiness continua a avançar pelo mundo. A pontuação de e-readiness dos 70 países no ranking desse ano subiu para 6,39 (em uma escala de 1 a 10), e era 6,24 em 2007.
Esse progresso geral, entretanto, esconde alguns retrocessos em alguns países, principalmente na faixa dos dez primeiros. Depois de quatro anos consecutivos como o país de maior e-readiness, a Dinamarca caiu quatro posições, o que também ocorreu com a Suíça. Os Estados Unidos são agora o líder global de e-readiness, com uma pontuação de 8,95, seguidos de perto por Hong Kong, que avançou duas posições.
“As economias digitalmente mais desenvolvidas do mundo – e muitas das menos desenvolvidas – continuam a registrar ganhos impressionantes na ampliação do acesso a TIC e no oferecimento de serviços digitais para a população”, diz Robin Bew, diretor editorial da Economist Intelligence Unit. “É um trabalho árduo manter esse progresso, entretanto, e mesmo os líderes têm de se esforçar muito para transformar esses ganhos em efetivos benefícios sociais e econômicos”.
Data: 06/05/2008