A Lei de Informática ainda é uma grande geradora de recursos, mas os institutos não devem encará-la como única fonte de recursos, diz Luiz Majauskis, superintendente do Venturus - Centro de Inovação Tecnológica.
São Paulo, 15 de Dezembro de 2006 - Criados na década de 90 por multinacionais para ter acesso aos benefícios da Lei de Informática, institutos de pesquisas brasileiros diversificam suas áreas de atuação e base de clientes para reduzir a dependência em relação às empresas-mãe e aos incentivos do governo. Além de conquistar mais projetos independentes, a estratégia inclui o início da busca de oportunidades no exterior.
Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia, há mais de 300 empresas incentivadas pela lei, que dá isenção de IPI para as que investem 5% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento, o que somou R$ 4,7 bilhões entre 1993 e 2003. Hoje cerca de R$ 500 milhões são investidos ao ano.
A Lei de Informática ainda é uma grande geradora de recursos, mas os institutos não devem encará-la como única fonte de recursos, diz Luiz Majauskis, superintendente do Venturus - Centro de Inovação Tecnológica. "É importante diversificar as fontes", diz o superintende do Instituto Eldorado, Arthur Catto, lembrando que a vigência dos incentivos vai até 2019. Nesse processo, o Venturus, conhecido como Informat até 2005, passou por reestruturação, saindo em outubro último do complexo da Ericsson para uma sede própria em Campinas (SP).
C-2(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)(Ana Carolina Saito)
Data: 18/12/2006