Lhasa, 28 abr - A afirmação feita pelo Dalai Lama sobre um genocídio cultural no Tibet é insustentável frente aos fatos como o uso do idioma tibetano e a compilação de livros tibetanos, declarou Dainzin Qoizhag, um buda vivo da Seita Kagyudpa do Budismo Tibetano. "Quando tinha 11 anos, comecei a trabalhar como professor em áreas como os distritos de Zhanang e Nagarze, pois havia pouca gente formada em todo o Tibet no passado", comentou Dainzin Qoizhag, também vice-presidente do Comitê Permanente da Assembléia Popular da Região Autônoma do Tibet. "Naquela época, além de alguns livros religiosos que possuíam as grandes famílias nobres, não havia livros de história sobre o Tibet", disse o buda vivo. "Mas agora, há todos os tipos de livros, e está prosperando todos os tipos de cultura e de arte", acrescentou. Em março, o Dalai Lama declarou em uma entrevista coletiva que "está ocorrendo genocídio cultural em alguns lugares". Rejeitando a declaração, o buda vivo disse que para proteger o patrimônio cultural do grupo étnico tibetano, a região publicou nos últimos anos 261 volumes de livros tibetanos antigos. Nascido em 1951, e como testemunha do desenvolvimento do Tibet nos últimos 50 anos, o buda vivo indicou que no passado algumas pessoas preferiam ser monjas ou monges para evitar ter que fazer trabalhos de servidão ou por subsistência. Atualmente, a lei protege a libertade de religião dos civis, assim como suas atividades religiosas legais, explicou. "Agora, nas ruas ou vielas de Lhasa, se pode encontrar crentes religiosos em todas as partes girando as rodas de orações e recitando seus textos religiosos", disse.Data: 28/04/2008
Fonte: Embaixada da República Popular da China no Brasil.
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