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Custo alto na China eleva preço nos EUA

O empresário Jerry Harmon sofreu com a alta de custos no ano passado. O preço que ele paga pelo polipropileno, um derivado de petróleo que a sua companhia usa para fabricar redes de cabelo e uniformes hospitalares, subiu 45%. A inflação acelerada o obrigou a elevar os salários de seus 600 empregados. Com os altos preços da gasolina, aumentou também o custo para levar a matéria-prima até sua fábrica.

A história poderia estar ocorrendo em qualquer Estado americano, mas está acontecendo na China. A indústria produtora de Harmon, ChinaHawk Enterprises Ltd., fica numa zona industrial perto de Pequim. As pressões sobre a empresa ressaltam como o crescimento acelerado dos custos na China está contribuindo para aumentar os preços nas prateleiras de lojas americanas.

Durante anos, a China conteve a inflação americana: na medida em que a produção manufatureira era deslocada para a nação de 1,3 bilhão de habitantes, o preço de tudo, de eletrodomésticos a calçados e móveis, caiu, tornando os produtos mais acessíveis ao americano médio.

Mas uma combinação de fatores está provocando uma elevação dos custos para fábricas chinesas. Além da demanda global crescente por matéria-prima, Harmon e outros executivos com base na China estão às voltas com a inflação doméstica chinesa, a disponibilidade cada vez menor de mão-de-obra, o dólar mais fraco e menores subsídios do governo.

Em janeiro, uma nova lei trabalhista reforçou os direitos dos trabalhadores chineses e limitou as exceções feitas ao pagamento de planos de segurança social, mudança que aumentou em 30% os custos de Harmon com funcionários.

Ao mesmo tempo, a inflação doméstica chinesa força o aumento dos custos conforme os trabalhadores exigem salários melhores e o preço da energia dispara. A inflação na China chegou a 8% de janeiro a maio deste ano, de acordo com dados do governo chinês, e, em junho, Pequim elevou o preço de venda da gasolina em mais de 16%.

Mais importante que isso, a disponibilidade de mão-de-obra chinesa, que já pareceu ilimitada, está diminuindo conforme as províncias mais pobres enriquecem e absorvem os trabalhadores. Respondendo a uma pesquisa feita neste ano pela Câmara Americana do Comércio, mais da metade das empresas americanas disse que as mudanças nos salários tiveram impacto negativo sobre suas atividades comerciais em 2007.

Harmon formou-se em 1979 na Universidade Ohio State e passou anos atuando em empresas da região metropolitana de Atlanta antes de vir à China em 1996. Ele e a mulher, Rebecca, que administram a ChinaHawk, foram obrigados a aumentar o salário médio dos trabalhadores de linha de montagem em mais de 100% desde 2006. No ano passado, começaram a oferecer habitação e alimentação gratuitas para atrair empregados, pois encontravam dificuldade em retê-los.

Outros fatores aumentaram o custo das importações chinesas. A moeda da China fortaleceu-se 20% ante o dólar desde 2005, o que significa que cada dólar tem menor poder de compra. E Pequim cortou algumas das isenções fiscais que antes eram oferecidas às empresas estrangeiras.

Para a ChinaHawk, o resultado final foi um aumento de 75% nos custos desde 2006, um preço que Harmon repassou aos intermediários que compram de sua empresa. Apesar de alguns clientes terem se queixado do aumento, a maioria o aceitou, "já que estamos todos na mesma situação", disse ele.

Para os americanos, o aumento no custo de fabricação dos produtos chineses poderia provocar significativas elevações nos preços, especialmente nos grandes varejistas, como Wal-Mart e Home Depot.

A China fornece quase 16% das importações americanas - na sua maioria produtos de baixa tecnologia e baixo preço, como brinquedos, roupas e artigos domésticos. O preço médio desses itens subiu 2,6% desde janeiro, depois de sofrer redução a partir de 2004, de acordo com índice do Bureau de Estatísticas Trabalhistas.

Esse salto contribuiu para a alta na inflação dos EUA: nos 12 meses até maio, o preço dos artigos à venda nos EUA subiu 4,2%, segundo o bureau.

"Para os exportadores da China, ocorreu uma diversidade de problemas de uma só vez", disse Logan Wright, um analista residente em Pequim da firma de consultoria de investimentos Stone & McCarthy Research Associates. "Todas as tendências apontam para a alta nos preços."

Wright e outros especialistas dizem que as exportações chinesas provavelmente se tornarão mais caras nos anos vindouros. Com a escassez de mão-de-obra tendendo a aumentar na China, "com certeza os salários vão aumentar pelos próximos dois a cinco anos", disse.

Victor Shih, professor assistente de ciência política da Universidade Northwestern, prevê que a moeda chinesa se fortalecerá bastante em relação ao dólar no resto deste ano e a inflação no país será acelerada por causa da alta no preço da energia. "Os EUA desfrutaram durante mais de 10 anos de bens manufaturados baratos por causa da China, mas esse período de deflação acabou", disse Shih. "Estamos agora começando um período de inflação movida pela China."

Craig Simons, Cox News Service

Data: 17/07/2008 11:35:27

Fonte: Estadão


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