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China assume o papel de potência

Em meio ao fracasso, um sinal quase revolucionário no mundo. A China desembarcou em Genebra para as reuniões desta semana com um novo perfil: o de potência comercial e disposta, pela primeira vez em 60 anos, a colocar todo seu peso para moldar um resultado final.

A Rodada Doha seria a primeira em que os países emergentes teriam uma voz ativa em suas definições. Mas acabou sendo, acima de tudo, uma vitrine do fato de que as divergências entre os emergentes são profundas. Nos últimos dias, um dos pontos centrais no processo foi o de tentar reunir os interesses dos emergentes exportadores agrícolas e aqueles que hoje são importadores.

Em 2003, na reunião ministerial de Cancún da OMC, os países emergentes conseguiram bloquear um acordo que traria prejuízos montando o que se transformou na primeira aliança de países em desenvolvimento na história da organização, o G-20. "Antes, os acordos eram basicamente negociados por americanos e europeus", disse o chanceler Celso Amorim.

Ironicamente, o fracasso de ontem em parte também desmascarou a incapacidade dos emergentes de chegarem a um acordo, tanto sobre produtos agrícolas como no que se refere ao comércio de bens industriais. O Brasil, que liderou a criação do G-20, foi o primeiro a acatar o pacote proposto na semana passada. Aceitou, ao lado de Chile, Peru, Colômbia e México, uma liberalização de seu setor industrial que não era aceita por outros emergentes, como Venezuela, África do Sul, Indonésia, Índia e China.

Peter Mandelson, comissário de Comércio da UE, foi outro que apontou para as divergências. "Ficou claro que há prioridades e situações diferentes entre os países emergentes", afirmou. Para o chanceler Celso Amorim, o G-20 continuará a ter um papel importante. "Vamos ter de conversar e esperar a poeira baixar", disse.

Amorim confessou que sempre acreditou que o centro do problema em toda a Rodada Doha fosse conseguir um equilíbrio entre o que os emergentes obteriam no setor agrícola dos países ricos e o que teriam de oferecer no setor industrial como aberturas. "Talvez eu tenha subestimado a importância de outros temas, como a salvaguarda de produtos alimentares", afirmou Amorim.

O processo também revelou ao mundo a chegada da China como um dos países que passarão a decidir o futuro das regras do comércio. "A China começou a mostrar o peso que tem e a agir com desenvoltura", admitiu Amorim. Para ele, isso é bom para o sistema multipolar. Os mandarins de Pequim passaram a fazer parte do seleto grupo de sete países que tentou, por 13 dias, chegar a um acordo.

ÁFRICA SOFRE

Diante das divisões e dos conflitos, Amorim também reconheceu: sejam indianos, chineses ou latino-americanos, todos saem da reunião de Genebra sem nada nas mãos. "Todos perderam."

Mas quem mais sofrerá são os países pobres da África, que esperavam um acordo como forma de ter certas vantagens no cenário internacional. Os produtores de algodão da África, por exemplo, continuarão sofrendo com os subsídios americanos. "Não podemos mais esperar. Não crescemos como Brasil, Índia e China. Até 2012, quando a Rodada poderá estar concluída, nossa produção já terá desaparecido", afirmou um diplomata de Burkina Fasso.

Jamil Chade, GENEBRA

Data: 31/07/2008 10:14:30

Fonte: Estadão


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