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EUA-China, lição de realismo
O secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, não gastou muito tempo com amenidades, no primeiro encontro com autoridades chinesas, na visita iniciada na quinta-feira. Cobrou logo uma nova política de câmbio, maior abertura econômica e maior empenho no combate à falsificação e à pirataria de programas de computador, DVDs, CDs, produtos farmacêuticos e outros. Assim começou, em Pequim, o Diálogo Estratégico e Econômico entre representantes de alto escalão dos dois países, programado para durar dois dias. O governo brasileiro também classifica a China como aliada estratégica, mas a semelhança termina aí. Os chineses têm uma clara noção de seus interesses em relação aos Estados Unidos e ao Brasil. Os americanos não poderiam ser mais claros quanto ao sentido econômico da cooperação bilateral. Enquanto isso, Brasília continua a tratar a China como se fosse parceira de um projeto terceiro-mundista.

Paulson esteve na China em setembro, logo depois de participar, em Cingapura, da assembléia do Fundo Monetário Internacional. Havia assumido recentemente a Secretaria do Tesouro. Voltou agora com uma delegação de pesos pesados, levando consigo a representante para o Comércio Exterior, Susan Schwab, os secretários de Comércio, Carlos Gutiérrez, de Energia, Samuel Bodman, de Saúde, Michael Levitt, e do Trabalho, Elaine Chao, além do diretor da Agência de Proteção do Meio Ambiente, Stephen Johnson, e do presidente do banco central, Ben Bernanke.

Essa delegação mostra a importância atribuída pelo governo americano à parceria com a China. Mostra também um dado elementar que o governo petista parece não haver assimilado: a força econômica e as ambições chinesas, compreendidas perfeitamente por americanos e europeus, não têm nenhuma relação com os devaneios ideológicos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seus estrategistas internacionais.

“Os Estados Unidos e a China respondem hoje por quase metade do crescimento da economia global”, escreveu o secretário Paulson num artigo publicado essa semana pelo Washington Post e reproduzido na terça-feira pelo Estado. Os dois países, afirmou o secretário, têm grandes interesses comuns, mas também diferenças muito importantes.

Essas diferenças, enumeradas no artigo, foram também expostas num relatório de 100 páginas entregue pelo Executivo ao Congresso dos Estados Unidos às vésperas da visita.

A preparação desse relatório foi exigida pelo Congresso quando se negociou o apoio à pretensão chinesa de ingressar na Organização Mundial do Comércio (OMC). Esse apoio foi trocado por uma longa lista de concessões e de compromissos do governo chinês. O governo brasileiro, ao realizar negociação semelhante, concedeu mais que o voto favorável: aceitou reconhecer a China como economia de mercado.

Os chineses, no entanto, só se comprometeram, na OMC, a cumprir um programa de vários anos de adequação de sua economia aos padrões de mercado. Não foram forçados a mais que isso, mas seus parceiros ficaram desobrigados de tratá-la como economia plenamente integrada nos padrões internacionais. O governo brasileiro foi um dos pouquíssimos a agir de forma diferente.

Os chineses conhecem sua força e estão dosando as concessões de acordo com uma agenda própria. Começaram a mudar sua política de câmbio no ano passado, mas até agora foi insignificante a valorização de sua moeda. Será necessária uma alteração muito maior para que seja afetado o poder de competição dos exportadores chineses. Na segunda-feira, Pequim anunciou medidas para ampliar a prestação de serviços pelos bancos estrangeiros.

Pressionadas não só por Washington, mas também pelos governos da Europa, do Japão e pelo FMI, as autoridades chinesas continuam respondendo de acordo com seus padrões. Os americanos sabem que dependem dos chineses para financiar seu déficit externo e seu rombo orçamentário. Também conhecem, portanto, os limites de seu poder de pressão. Mas não deixam de apresentar suas cobranças com muito vigor. É um confronto fascinante e instrutivo. Se o acompanhar com atenção, o governo brasileiro talvez aprenda algo útil para os interesses nacionais.Data: 20/12/2006

Fonte: O Estado de São Paulo


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