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Erros do Banco Central

celso.ming@grupoestado.com.br

Comandada pelo empresário Paulo Skaf, a Fiesp passou a usar linguajar de carroceiro nas críticas ao Banco Central. O documento divulgado há dias diz, por exemplo, que o Comitê de Política Monetária (Copom) maneja a política de juros como certos animais quando se põem a demarcar território.

A inadequação não se restringe ao linguajar. A Fiesp prega descaradamente que o Banco Central seja atrelado aos objetivos políticos de quem estiver no governo. Segue-se que, num governo gastador, o Banco Central também deve ser gastador.

Mas há o que criticar. Há evidências de que, na definição dos juros, o Copom venha subestimando forças deflacionárias. E age como se o controle da inflação dependesse só dos juros.

O Banco Central tem subestimado os efeitos deflacionários do câmbio. Não só crava projeções logo ultrapassadas pela queda ainda mais forte do dólar, como também calcula mal o impacto sobre os preços (pass-through).

O erro de calibragem ficou evidente no ano passado. A inflação resvalou para o piso da meta quando as projeções do Copom apontavam para o centro da meta. Também ficou claro em junho quando o Conselho Monetário Nacional confirmou a meta para 2007 e definiu a de 2008.

Na ocasião, embora já estivesse clara a força deflacionária do câmbio, os dirigentes do Banco Central entenderam que trazer a meta para abaixo dos 4% seria o mesmo que pedir índice olímpico para nadador que estivesse aprendendo a nadar. Sem saber que a inflação resvalaria para os 3% ainda em 2006, fixaram meta bem mais alta (repetiram os 4,5% para 2007 e 2008) não porque pretendessem afrouxar os juros, mas porque não acreditaram ser possível inflação bem mais baixa.

O segundo erro do Banco Central foi subestimar o fator China na redução dos preços dos industrializados. Em todo o mundo, as mercadorias asiáticas vêm chegando mais baratas do que o similar local. Isso é importante fator de redução dos preços. Na última Ata, o Copom reconheceu que a importação tem contribuído tanto para suprir a demanda interna (que cresce a 6,2% ao ano) como para controlar a inflação.

Isso significa que os juros não estão sozinhos no combate à inflação. Se ainda não contam com o concurso de uma política fiscal mais favorável (redução das despesas públicas), pelo menos vêm obtendo boa ajuda da âncora cambial e do efeito China.

A cada mudança de tendência, o Banco Central refaz as projeções da inflação com base em novos dados (câmbio, juros, comportamento de preços administrados, etc.). Mas seus modelos são relativamente rígidos e parecem não levar em conta novos efeitos sobre os preços ou alterações dos seus pesos na equação.

Antes de concluir, duas observações. Primeira: se os juros estiverem mesmo fora do lugar, talvez não estejam mais do que um ou dois pontos porcentuais. Segunda: não seriam juros básicos (Selic) bem mais baixos que garantiriam maior crescimento, como estão dizendo os dirigentes da Fiesp. Este é mais efeito do aumento dos investimentos do que da redução dos juros, que, de resto, não vêm caindo na ponta do crédito, onde deveriam cair.

Data: 20/02/2007

Fonte: OESP


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