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INVASÃO DE PNEU CHINÊS PREOCUPA AS FABRICANTES

Marli Olmos

12/02/2007

 

O motorista de Eugênio Deliberato, presidente da Bridgestone Firestone, já sabe que, toda a vez que parar num semáforo é preciso ajeitar o carro de tal forma que seu passageiro tenha uma visão clara do pneu do veículo vizinho. Há 27 anos no comando da empresa, Deliberato se acostumou a fazer sua pesquisa de mercado pessoal para saber o que a concorrência anda fazendo. Mas agora a preocupação se volta a dois novos concorrentes: o pneu chinês e o usado.

 

O mercado brasileiro de reposição mudou tanto que no último ano a briga ficou entre pneu asiático (principalmente chinês) e o usado. Entenda-se por usado o produto importado, que passa no país por processo de remoldagem.

 

De um total de 28 milhões de unidades que formaram o mercado de reposição em 2006, pneus asiáticos e importados usados abocanharam juntos uma participação de 35%.

 

O produto novo chinês conseguiu seduzir mais o consumidor do que o remoldado. Com isso, a participação desse último caiu. Foram 10,5 milhões de unidades em 2005 e 7,5 milhões no ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e da Associação Nacional da Indústria de Pneus (Anip).

 

No mesmo período, a quantidade dos importados novos aumentou, de 5,5 milhões de unidades para 7,8 milhões. Desse total, 3,5 milhões vieram da China. As importações somente da China avançaram 140% em 2006 em comparação com o ano anterior, quando entraram no país 2,5 milhões de unidades.

 

Dados baseados apenas na percepção da indústria e do mercado indicam que praticamente todo esse volume foi despejado no mercado de reposição. Mas as montadoras também começam a se interessar pelo produto importado. A direção da General Motors já confirmou que começou a importar pneus da China.

 

Nas prateleiras dos supermercados e lojas o apelo é irresistível. O pneu de um carro pequeno, como Corsa ou Palio, fabricado no Brasil custa de R$ 140 a R$ 150. O remoldado sai por algo em torno de R$ 60. Os chineses colocaram no mercado um produto novo com um preço intermediário - R$ 98.

 

"O produto chega no Brasil a preços que equivalem ao que nós pagamos pela matéria-prima, que obedece cotações internacionais", afirma Deliberato. "É como pagar apenas pelo equivalente ao peso da borracha", completa.

 

O executivo conta que a importação não se limita ao produto fabricado na China. Há pneus da Coréia do Sul e outros países asiáticos que, segundo seus cálculos, já somam algo em torno de 50 marcas novas num mercado que passou décadas habituado à oferta de quatro multinacionais: Pirelli, Bridgestone Firestone, Michelin e Goodyear.

 

 

A perda de mercado dos fabricantes locais se expressa na diferença entre o crescimento das suas vendas e da indústria de veículos. No ano passado, o mercado brasileiro veículos no país aumentou 12,4%. No mesmo período a comercialização de pneus avançou 2,1%, num total de 54,5 milhões de unidades.

 

Quando se analisam os segmentos dos automóveis, camionetes e caminhões - no qual a concorrência chinesa é mais acirrada - as vendas de pneus mostram uma expansão de 0,7%.

 

"E quase zero de crecimento", afirma o diretor geral da Anip, Villien Soares. O executivo isolou o segmento de carros de passeio e aí observou até um decréscimo, de 0,6%, nas vendas dos fabricantes instalados no Brasil.

 

Como a concorrência dos chineses se concentra nos pneus de menor custo, utilizados em carros pequenos - a maior parte do mercado - as fábricas das multinacionais com décadas de Brasil desviam seus investimentos para os produtos mais sofisticados.

 

Para Deliberato, a concorrência terá menos chances nos segmentos especiais. A Bridgestone Firestone acaba de inaugurar uma nova fábrica em Camaçari (BA) dedicada à produção do que a empresa chama de pneus de alto desempenho para automóveis e caminhonetes.

 

Esta é a segunda fábrica da companhia no país. A mais antiga, em Santo André (SP), passou por uma profunda reforma para receber novos equipamentos, voltados à produção de pneus para veículos de carga, tratores e os chamados veículos "fora de estrada", usados em máquinas como retroescavadeiras. O plano de expansão e modernização absorverá US$ 460 milhões de 2001 até este ano.

 

A direção da empresa no Brasil ainda não comenta detalhes da compra mundial da Bandag, empresa americana líder na produção de materiais e equipamentos para recapagem de pneus, um negócio anunciado pela Bridgestone Americas no início de dezembro. A Bandag tem fábricas no interior de São Paulo. A transação, que envolveu cerca de US$ 1 bilhão, deverá dar um fôlego à companhia no Brasil.Data: 15/03/2007

Fonte: Marli Olmos


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