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Corrupção suga R$ 2 tri em 16 anos.
Adilson Camargo
Para bancar os gastos com sanguessugas, mensaleiros e outros delitos com o dinheiro público, cada brasileiro teve de trabalhar 46 dias. A somatória dos tributos de todos os trabalhadores do País resulta nos mais de R$ 2 trilhões, em valores atualizados, que foram gastos nos últimos 16 anos para abastecer a corrupção no Brasil. Os dados constam de pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

De acordo com o IBPT, somente no ano passado foram desviados R$ 234,5 bilhões para essa finalidade. O valor representa 32% de tudo o que foi arrecadado pela União, Estados e municípios em 2005. Outro dado alarmante apontado pelo instituto: apenas 38% do valor desviado foi registrado pela imprensa ou detectado pelos órgãos responsáveis.

Ou seja, desde 1990, o rombo provocado pela corrupção nos cofres públicos pode chegar a R$ 5,63 trilhões. Esses números fazem parte de um estudo divulgado pelo IBPT a partir de informações veiculadas pela imprensa e publicadas nos sites de tribunais de contas e de diversas instâncias do Poder Judiciário, nos últimos 16 anos.

Durante esse tempo, foram detectados 22.114 casos de desperdício de dinheiro público. Somados, os valores chegam a R$ 2,14 trilhões. No ano passado, foram arrecadados com impostos R$ 732,9 bilhões em todo o País. Desse total, R$ 234,5 bilhões foram desperdiçados com corrupção. Dividindo esse montante pelos 365 dias do ano, chega-se à conclusão de que os governos municipais, estaduais e federal gastam R$ 642,5 milhões diariamente com corrupção. Enquanto isso, falta dinheiro para saúde, educação, segurança e infra-estrutura, entre outras áreas.

De acordo com o cientista político Celso Zonta, a corrupção existe em todos os países do mundo, seja no setor público ou no privado, embora no Brasil ela pareça ser mais comum. "A corrupção nunca será zerada, mas é possível reduzi-la a níveis mínimos", acredita Zonta, doutor em psicologia social.

Cidadania

Ele lembra que, no caso brasileiro, o custo da corrupção é alto se comparado com o que acontece nos países onde a cidadania está mais desenvolvida. Mas as seguidas denúncias e descobertas de falcatruas podem estar indicando uma mudança na sociedade.

"Não sabemos se está havendo mais corrupção ou se as coisas estão sendo descobertas com mais freqüência porque estamos avançando no desenvolvimento da cidadania, de uma sociedade mais democrática e transparente. E por conta disso estamos denunciando mais", cogita Zonta.

Na opinião dele, a divulgação dos atos de corrupção é importante, mas só isso é insuficiente para uma transformação social. "Vivemos numa sociedade moderna onde a comunicação é rápida, curta. Temos muita informação, mas pouco espaço para a formação (crítica)", sustenta ele. "Só com a informação a sociedade tem a impressão de que o sistema está deteriorado, que não há solução, que as coisas continuarão do jeito que estão."

O risco que se corre com isso, segundo Zonta, é criar uma “resignação fatalista e a cristalização do fato social” entre a população. Ou seja, as pessoas passam a pensar que a corrupção será sempre assim, que é da natureza humana que isso ocorra. “Precisamos deixar claro que isso faz parte da conduta humana, mas pode ser modificada”, alega o professor. “A população precisa perceber que não há impunidade”, defende.

Mas também só a punição não resolve na opinião do cientista político. "É preciso ressaltar os valores positivos, como a honestidade e a ética, que constróem uma sociedade melhor."

Data: 13/12/2006

Fonte: Jcnet


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