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Advogado fala em ''tortura branca''
 
O criminalista Nélio Machado, advogado do banqueiro Daniel Dantas, afirmou que seu cliente não conhece Hugo Sérgio Chicaroni, cujo depoimento foi decisivo para a prisão em caráter preventivo do sócio-fundador do Grupo Opportunity na tarde de ontem. Machado caracterizou o depoimento como "inócuo" e criticou o método de delação premiada, pelo qual o investigado fornece informações, em troca de redução da pena. "Tenho muitas dúvidas com relação a esse tipo de prova e não empresto credibilidade a alguém que negocia um depoimento em prol de um benefício", disse ontem à noite.

Mais cedo, antes da nova prisão de seu cliente, Machado convocou a imprensa no escritório do Opportunity em São Paulo e criticou duramente a Polícia Federal, o Ministério Público e a primeira instância da Justiça. Acusou a PF, o Ministério Público e juízes de formarem um "triunvirato acusatório" que estaria perseguindo e retaliando seus clientes, vítimas da "tortura branca" das prisões "espetacularizadas" da PF.

"Nós temos tido uma ideologização da prática persecutória, de tal modo que as pessoas estão sendo linchadas em praça pública como se estivéssemos na época medieval", bradou Machado, comparando a primeira prisão de Dantas e sócios do Opportunity aos julgamentos do período nazista.

"INDEPENDÊNCIA"

Em discurso de 30 minutos, o advogado intercalava os ataques com elogios ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que na noite anterior concedera habeas-corpus a Dantas. Segundo ele, Mendes é um "juiz da maior reputação, da maior credibilidade". "Não fora assim não seria nem ministro do Supremo, e menos ainda presidente daquela corte", disse Machado, considerando a liminar do presidente do STF "efetivamente um passo marcante no sentido da independência do Judiciário".

Machado criticou o juiz que decretou as prisões, Fausto Martin De Sanctis, por supostamente desrespeitar reiteradamente ordens de tribunais, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do STF, de repassar dados sobre o procedimento investigatório contra o Opportunity. "Um juiz de nível hierárquico inferior tem que acatar ordem de tribunal", disse. "E aí vai o despacho (das prisões), cheio de lugar comum, vazio, com presunções, com juízos hipotéticos."

Em perguntas pontuais, como qual seria a relação de Dantas com Humberto Braz e Hugo Sérgio Chicaroni, que teriam negociado a propina para um delegado federal, Machado alegou não ter tido acesso aos autos. "Eles (Braz e Dantas) se conhecem, não há dúvida. Mas eu posso afirmar que Daniel Dantas não tem relação nenhuma com o (ex-prefeito) Celso Pitta." Disse ainda que Naji Nahas seria adversário empresarial do banqueiro, embora admita que mesmo assim fosse "possível que eles tenham se falado por telefone".

ITÁLIA

Machado voltou a falar de depoimentos na Justiça americana e principalmente na Italiana, que demonstrariam as motivações para o que chamou de perseguição a Dantas. Questionado sobre o teor dessas denúncias, disse apenas que o ex-vice-presidente da Telecom Itália no Brasil Angelo Jannone tinha declarado que "manipulava e mandava na Polícia Federal no Brasil" e que isso teria sido ignorado pelo Ministério Público.

O advogado de Dantas recuou das ameaças de revelar motivações políticas para as supostas perseguições ao Grupo Opportunity, mas sinalizou que seu cliente seria vítima do atual governo ao dizer que, desde 2002, Dantas tem sofrido com investigações da Polícia Federal, trabalho que teria se intensificado muito a partir de 2004.

Ao final da entrevista, por volta das 15h30, Nélio Machado afirmou que seus clientes, "de maneira muito suspeita", tinham sido convocados para depor na Polícia Federal em São Paulo.

Aconselhado pelos advogados que o acompanhavam, pediu para encerrar a entrevista. O criminalista disse que não queria fugir do debate e que não poderia estender a conversa. Nesse momento, Daniel Dantas era novamente preso pelo delegado Protógenes Queiroz, desta vez acusado de mandar pagar US$ 1 milhão para ter seu nome, de sua irmã e filho retirados de uma investigação policial.
Data: 17/07/2008 12:05:12

Fonte: Estadão


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