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Professor Renato Castro - ministrará aulas para universidades Brasileiras, direitamente de Chaoyang District - Beijing - China.
O cenário econômico mundial mudou radicalmente no último século. Neste ambiente de mudanças, a China vem se destacando mundialmente, pelo menos nos últimos vinte anos, em face de sua gradativa abertura. Depois da Segunda Guerra Mundial, os comunistas, sob a liderança de Mão Zedong, estabeleceram um regime de autocracia socialista que, se por um lado garantiu a sobrevivência do país, por outro, impôs estritas medidas que perduram até hoje.

Depois de 1978, o seu sucessor Deng Xiaoping e outros líderes focaram-se no desenvolvimento baseado na economia de mercado. Este fato acabou por gerar uma situação atípica de um regime socialista sobreposto por uma economia capitalista. Os resultados deste dualismo aparecem de uma forma positiva. Para grande parte da população, o padrão de vida melhorou bastante, principalmente a partir de 2000. Assim, a possibilidade de uma maior liberdade pessoal já é uma realidade, embora os controles políticos ainda mantenham-se rígidos.

A China promoveu o seu processo de abertura através de quatro modernizações: melhoria da industria, da agricultura, da defesa nacional e da ciência e tecnologia. No início deste processo, suas exportações estavam na casa dos 18 bilhões de dólares e a sua economia estava desaquecida face ao período de enclausuramento vivido pelo país. Pouco mais de duas décadas depois, as exportações saltaram para o patamar de 590 bilhões de dólares em 2004, aumentando consideravelmente seu nível de competitividade global.

Cedendo à prática do livre comércio e se comprometendo a respeitar regras pré-estabelecidas de conduta comercial, a China ingressou definitivamente no mundo globalizado com a sua aceitação pela OMC – (Organização Mundial do Comércio) como país-membro em dezembro de 2001.  

A pujança chinesa, que segue acompanhada por um sentimento de credibilidade econômica, é conseqüência direta da postura de autonomia que o país vem assumindo.
As relações diplomáticas entre China e Brasil não são recentes. Após a sua abertura ao mundo, a China iniciou o processo de reaproximação com o Ocidente. Nos meados da década de 70, o Brasil reatou as relações diplomáticas com a China e, desde então, as relações entre estes dois países foram lentamente se concretizando. Porém, de certa forma, face ao imenso potencial de consumo e produção de ambos os lados, pouco foi feito para ratificar uma parceria comercial forte.

mbora antiga, a relação comercial entre os dois países, traduzida em números, ainda não é significativa. Dados oficiais mostram que até o final da década de 90, as exportações brasileiras para a China pouco superavam a marca de 1 bilhão de dólares, sendo o mercado chinês o 15° em importância para as relações comerciais internacionais do Brasil. Porém, do ano 2000 até agora, as exportações brasileiras para a China cresceram na razão de 1 bilhão ao ano, representando um mercado de 5,4 bilhões de dólares para as empresas brasileiras. Atualmente, a China ocupa a terceira colocação do ranking de negócios internacionais do Brasil, perdendo somente para os Estados Unidos e para a Argentina.

Com essa tendência de crescimento, uma grande oportunidade para quem quer fazer negócios com a China é a Canton Fair, Feira de Commodities que visa expor produtos chineses para o mercado externo. Esta feira, que comemorou sua centésima edição em outubro último, acontece duas vezes ao ano na cidade de Guangzhou, capital da Província de Guangdong, no Sul da China. 

Em Abril de 2006, sua penúltima edição, a Canton Fair registrou a participação recorde de 14.000 empresas chinesas, distribuídas em mais de 31.000.estandes padrão que ocuparam uma área de 282,000 metros quadrados de dois complexos de exposição. Foi registrada então uma movimentação de 32.2 bilhões de dólares em negócios fechados, 9.5% acima da versão anterior, segundo os dados oficiais. Antes do fechamento da estatística da última versão, os organizadores estimam que o incremento desta vez tenha sido de 10% . Esses números grandiosos fizeram com que em 1996 a Canton Fair saltasse para a segunda posição no ranking das maiores feiras de exposições do mundo. Para a versão de outubro, aproximadamente 290 mil compradores estrangeiros confirmaram presença, novamente, o maior número da história.

Para efeito comparativo, segundo números oficiais, a primeira versão da feira em 1957 ocupou 9.600 metros quadrados, contou com 13 delegações de expositores e atraiu somente 1.223 compradores estrangeiros, principalmente de Macao, Hong Kong e Singapura, paises vizinhos da China.

Nas duas fases da feira, cada qual durando seis dias, um quarto do volume total de exportações anual da China é movimentado. Segundo a organização da feira, nos últimos 50 anos 3.8 milhões de empresários fizeram negócios que somam 548.8 bilhões de dólares.

A Canton Fair tem contribuído imensamente para o desenvolvimento da economia chinesa e segundo Gao Hucheng, vice ministro de comércio, o governo chinês não medirá esforços para continuar dando apoio a essa iniciativa, principalmente agora que a China faz parte da Organização Mundial do Comércio. A presença de lideres do alto escalão do governo chinês na cerimônia de abertura da feira demonstra a importância do evento e o desejo de impulsionar ainda mais o comércio internacional do pais.

O governo tem encorajado suas companhias a investir no mercado estrangeiro e a Canton Fair serve com uma importante plataforma para a exportação de produtos de empresas de pequeno e médio porte. De acordo com Fu Ziying, assistente do ministério de comércio, 70% dos participantes da feira são empresas privadas.

Para a feira de outubro, a Baumann Consultancy Network, escritório localizado em Beijing e especializado em assessoria a empresas brasileiras que buscam negócios com a China (importação, exportação e joint ventures) levou um grupo de 32 empresários de 5 estados do Brasil. Na opinião do diretor da empresa, Renato Castro, a participação de empresários brasileiros na feira foi um sucesso pois “foi possível constatar o enorme potencial da China como fornecedor de produtos para o mercado brasileiro, com baixo custo e, para surpresa de alguns, qualidade certificada pelo sistema ISO9000”.  Para Valdir Pietrobon, diretor presidente da Indústria gaúcha de balas e chocolates Pietrobon Ltda., “além da possibilidade da realização de novos negócios, a feira serviu para estreitar relações com fornecedores o que, associado a um bom suporte operacional na China, indica ser um fator essencial para a construção de um pro so spero e duradouro relacionamento comercial”.

Como resultado fechamento de novas parcerias da Baumann no Brasil, para a 101ª edição da feira, em abril de 2007, a empresa disponibilizará 70 vagas.

Data: 12/12/2006

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