Especialistas em universos virtuais, entre os quais o fundador do popular Second Life, defenderam que este tipo de sites não necessita de «polícia», já que não vêem «nenhuma prova sobre a existência de grupos extremistas».
Numa audiência da Câmara dos Representantes dos EUA, que contou com a presença de vários avatares num ecrã, os especialistas foram questionados sobre o que estes sites fazem para evitar que sejam paço de crimes, que possam ser transpostos para o mundo real.
Referindo um artigo publicado na imprensa britânica no ano passado, que refere a possibilidade de grupos extremistas islâmicos utilizarem o SL para atraírem adeptos, uma democrata da Califórnia questionou as medidas tomadas para evitar que os mundos virtuais «possam facilitar a organização de ataques terroristas contra civis inocentes».
O fundador do SL, Philip Rosedale, realçou que o site proibiu algumas actividades, como os jogos, e todas as transacções feitas com a moeda virtual deste mundo, que pode ser trocada por dólares reais, são monitorizadas.
Data: 09/04/2008