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Triste matemática da corrupção.
Antônio Leopoldo Curi - Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Formulários, Documentos e Gerenciamento da Informação (Abraform).
01/09/2005

Antônio Leopoldo Curi

Ela fere de forma mais contundente as micro e pequenas empresas.  Em trabalho relativo a seu programa de governança e anticorrupção, o Banco Mundial (Bird) frisa ser a conduta adequada nos dois quesitos aspectos centrais de sua missão de combate à pobreza.  O mesmo aplica-se aos países, considerando que o dinheiro desviado pela improbidade deixa de ser investido na economia, na criação de empregos e renda e em áreas sociais.  Em estudo divulgado anteriormente, o Bird havia estimado que a queda de 50% nos índices de corrupção possibilitaria redução de 45% no número de pessoas que vivem abaixo da linha da miséria. 

No caso brasileiro, isso significaria a inclusão de aproximadamente 35 milhões de habitantes.  Esses números evidenciam com clareza matemática os prejuízos acarretados por problemas como o vivido pelo País, que, de quebra, envergonha os brasileiros, recoloca em alto risco a credibilidade internacional da Nação, retarda investimentos e semeia inúmeras incertezas.  A corrupção é filha pródiga do País, um estigma escancarado em ranking organizado há cerca de cinco anos pela Transparência Internacional, no qual os países são classificados em ordem inversa à sua envergadura ética. 

O Brasil figura em 59 lugar.  Dentre as demais nações do Cone Sul, duas apresentam índices de corrupção menores: o Chile, que ficou na 20 colocação, e o Uruguai, na 28.  No topo da tabela estão Dinamarca, Noruega, Suécia e Suíça, também campeãs em qualidade de vida.  Um dos efeitos graves da corrupção, indicado em distintos textos internacionais, é que ela fere de maneira mais impedosa e contundente as pequenas e microempresas, com menor capacidade de interferir no tráfico de influência e baixa resistência ao refluxo das ondas de improbidade que batem no setor público e, às vezes, voltam com impacto redobrado à sociedade e com efeito destrutivo nos setores produtivos.  O brasileiro resiste. 

Alguns dados, como o das exportações, continuam mantendo curva de alta.  Entretanto, acendem-se luzes de alerta em importantes indicadores: a produção de documentos fiscais, um preciso termômetro da economia, já apresenta redução de 15% em relação ao ano passado; e o índice de confiança do consumidor caiu de forma significativa.  Coincidências?  Óbvio que não.  Assim, embora seja inevitável o constrangimento e impossível ficar alheio às denúncias diárias que vão surgindo e ampliando a gravidade do quadro político, a sociedade e os setores produtivos precisam manter-se em atividade, dedicados à agenda do trabalho e do desenvolvimento do País. 

O setor público, incluindo o Congresso Nacional, também não pode parar.  Mais do que nunca, é oportuna a realização da reforma política, aprofundando-se a questão do financiamento das campanhas e a sua transparência.  Outra vez, o Brasil tem de renovar suas forças para vencer inoportuno obstáculo político.  Os sucessivos casos de corrupção incluem-se entre os mais onerosos e graves empecilhos ao ingresso do País num duradouro ciclo de crescimento.  Esse danoso vício histórico – a corrupção – retarda o desenvolvimento e impõe pesado ônus a toda a sociedade. 

Números estimativos indicam que a corrupção desvia, em todo o mundo, cerca de US$ 1,5 trilhão por ano, algo próximo de 5% do PIB planetário.  É triste constatar que esse dinheiro é tirado exatamente dos que mais precisam dos investimentos do Estado.  Mais lamentável, ainda, é assistir diariamente à patética participação do Brasil nessa insidiosa matemática da corrupção.

Kicker: Queda de 50% nos índices de corrupção levaria a redução de 45% no número de pessoas abaixo da linha da miséria

Data: 12/12/2006

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