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Honestidade privada e pública.

“Há homens bons em toda parte, eu só queria que eles falassem mais alto”.

CEL PM IRACY VIEIRA CATALANO BAURU  SP
LIONS CLUBE DE BAURU CENTRO

Honesto é aquele que busca ser útil à sociedade pelo seu meio de sobrevivência, pelo seu afeto ao próximo e à coletividade, pela prática da eqüidade, dos bons costumes. É progredir e adiantar-se, sem defraudar os seus semelhantes, sem embaralhar interesses escusos e improbidade. É um dos deveres cívicos mais sagrados de todo cidadão que reverencia a sociedade constituída. Aquele que exercita a dignidade e a inteireza estará sempre adequando ao seu país, a prospectar a prosperidade e expansão gradual de suas potencialidades.

A categoria social não está condicionada ao amoldamento de uma pessoa. Honesta e digna será aquela por mais abstrusa ou humilde que seja sua profissão ou qualidade de vida, que cumpre seus deveres cívicos e morais e procura não lesar propositadamente a ninguém. Jamais pode fazer jus ao epíteto de honesto, aquele que se apropria de bens alheios ilicitamente, embora faça seu caminho pelas vias públicas ou camadas sociais com pompa e opulência, blindado de uma magnificência dissimulada, de pessoa de bem e de relacionamento social elevado.

 O desonesto, o iníquo, o réprobo e o tortuoso nunca têm os instintos altivos que honram a dignidade humana, e contenta-se em permanecer numa profusa apatia, derruindo todos os seus anseios nobres. Procurar nunca prejudicar ninguém, eis em uma expressão, o preceito da honestidade privada.
A honestidade pública é a vigília e meticulosa administração dos bens e do erário do Estado, pois ele é alastrado pelas contribuições do povo, e apoderar-se dele indevidamente, direta ou indiretamente, é praticar uma pilhagem execrável e insultuosa a toda coletividade. O Estado tem seus fins sociais que não poderiam ser efetivados, sem a austera administração de seus funcionários, desde o mais humilde até o de mais elevada responsabilidade operacional ou administrativa.

As rendas públicas são amealhadas do suor e da labutação de todos os cidadãos e constituem um patrimônio sagrado da nação brasileira, que ninguém poderá desfalcar impunemente a não ser para preencher e produzir fins administrativos e sociais amoldados. Surripiar ou desbaratar verbas do erário público, ou empregá-las ilicitamente com desígnios alheios ao benefício público, é um crime hediondo contra o país e contra a sociedade constituída, pior que o fartum engulhento, exsudado das carcaças humanas.

A honestidade pública nos lembra a moral política, que tem por escopo o bem coletivo de todos os cidadãos e o crescimento do país. Entre povos mediocremente instruídos, onde a bolha da desigualdade social é volumosa, germinam nos períodos de agitações políticas, descontentamentos sociais, econômicos e políticos, indivíduos desonestos, arraigados pelas vísceras da corrupção, mas de grande argúcia e inteligência, portadores de certos conhecimentos da psicologia humana e de verbosidade e loquacidade fácil, que têm por delegação, impressionar os que o ouvem. Deste modo, assistidos por tais artifícios deletérios, conseguem muitas vezes, abarcar altos cargos em governos legitimamente constituídos.

Os gestores da política devem amoldar as suas ações aos princípios do direito, mas o direito só tem razão de ser quando está em congruência com a moral, pois é seguindo os seus preceitos que ele se sublima e se nobilita.  Dos nossos políticos evidencia a prosperidade, a ordem social ou o declínio do país. Suas deliberações são duradouras e moldam o destino de toda a coletividade, assim sendo, devem ter uma límpida visão do futuro, concretos fundamentos axiológicos e total identificação histórico-cultural com a nação. Se operarem com dignidade, competência, honestidade, força de trabalho e motivação, sem o arrimo a seus apaniguados, levarão sem dúvida, para o crescimento e desenvolvimento, os segmentos de cada administração, seja ela municipal, estadual ou federal, e serão os alvos da eterna gratidão popular, pois com isso estarão contribuindo para o progresso do país, na área econômica, política e social, visando a população brasileira arraigada na família nacional, como autentica beneficiária  do bem estar comum.

Se ao contrário, se desvirtuarem de seus sagrados deveres impostos pelos altos cargos que ocupam, serão eles os geradores da decadência moral do país e incorrerão em graves responsabilidades perante aqueles por quem foram eleitos, que os olharão como os “vampiros” da administração pública. Devem, desde os vereadores até o Presidente da República, corresponderem à confiança e fidúcia popular pelo voto e inspirarem-se sempre com eqüidade, justiça, honestidade e disciplina no seu trabalho compartilhado e transparente.

Causa consternação, ao assistirmos pela TV, sessões na Câmara Municipal, na Câmara dos Deputados Estaduais ou Federais ou na Câmara Alta, o alvoroço e desrespeito, por parte de alguns parlamentares, não ouvindo os oradores e ciganeando pela casa de leis em confabulações paralelas, ou mesmo narrando patranhas e carapetas.

Entretanto, nunca devemos nos olvidar que nossos políticos são procedentes da nossa sociedade. São eles eleitos pelo povo. Se uma sociedade é constituída de pessoas esfaceladas moralmente, os seus representantes não terão as qualidades necessárias ao desempenho de suas atividades, e serão também igualmente fracos e delusos, sem o fulgor da honestidade. O povo, que tem falta de cultura política proveniente da falta da instrução, escolhe com certeza, entre seus representantes eletivos, os cabotinos, incapazes, desonestos e tartufos. Elegem políticos autistas, com a capacidade de pulsar o debilitamento político, a indignação da sociedade e o ergástulo social.

Cabe, portanto, avigorar esta sociedade, com civismo, disciplina, ordem, educação, probidade, trabalho e força de caráter e selecionar com muita circunspeção seus representantes, pois eleger através do voto pessoas sabidamente tortuosas para cargos importantes é indício apariscente de desgaste e deterioração dos costumes sociais, O Brasil pela sua grandeza, pelo seu desmedido território, pelo seu potencial formado, sobretudo pelas suas riquezas naturais e por tudo que temos de exuberante, merece seu espaço como uma potência mundial; basta para isso uma percepção coletiva de que para atingir esse objetivo, carecemos de muito amor à Pátria, de muito orgulho nacional e de muita seriedade, porque com isso os demais atributos e predicados virão espontaneamente e estaremos ajustando que a estrada venha ao nosso encontro, e que o vento esteja sempre às nossas costas, nos impulsionando para frente, impedindo o estrabismo estrutural da sociedade.

Data: 12/12/2006

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