A Receita Federal, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e a Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público Federal, Polícia Militar/SP, Sub-Prefeitura da Sé e Guarda Civil Metropolitana, desencadearam hoje (02/12) a maior operação de repressão ao contrabando, descaminho, pirataria e sonegação fiscal já realizada no comércio da cidade de São Paulo.
No ano de 2005, a Receita Federal incrementou as ações de repressão e vem realizando inúmeras operações com o objetivo de reprimir o abastecimento do comércio com mercadorias estrangeiras irregulares. Até o momento, essas ações se voltaram, principalmente, para portos, aeroportos, fronteiras e portos secos.
Algumas das operações já realizadas em 2005:
- Operação Cataratas: realizada durante 12 meses em Foz do Iguaçu, R$ 138 milhões em apreensões, 1.266 (mil duzentos e sessenta e seis) veículos apreendidos (principalmente ônibus); - Operação Muralha: realizada de 8 a 22 de setembro, 2.000 toneladas de mercadorias apreendidas, no valor de R$ 25 milhões; - Operações no Porto de Santos (totalização do ano): mais de 20 mil toneladas de mercadorias apreendidas, no valor de R$ 53 milhões; - Operação Plata: realizada em 5 de novembro, em vários Estados, R$ 28 milhões em mercadorias apreendidas, ingressadas pela fronteira com o Uruguai; - Operação Rezende-RJ: realizada de 19 a 23 de setembro, R$ 13 milhões em mercadorias apreendidas, provenientes da Zona Franca de Manaus; - Operações Gênesis, Escravos de Jô, Fênix e Muralha: realizadas durante o ano, com o objetivo de “blindar” as Alfândegas dos Aeroportos de Cumbica e Viracopos e do Porto de Santos e os Portos Secos de São Paulo.
A Secretaria da Fazenda/SP, por sua vez, vem realizando operações de repressão na comercialização de mercadorias irregulares, notadamente no segmento de combustíveis e de produtos eletrônicos, que propiciaram significativo aumento na arrecadação do ICMS este ano.
Inicia-se, hoje, com a OPERAÇÃO SAGITÁRIO, uma segunda fase que visa reprimir a comercialização de produtos irregulares.
Com uma Força-Tarefa, que irá mobilizar mais de 1.500 servidores (detalhamento abaixo), serão fiscalizados vários pontos de venda de mercadorias contrabandeadas, descaminhadas, falsificadas ou sem comprovação de regularidade fiscal. |