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PF prende quadrilha de sonegadores.
Brasília, 17 de Agosto de 2006 - Prisões ocorreram em 8 estados e em Miami; quadrilha deixou de pagar R$ 500 milhões. Numa ação conjunta batizada de Operação Dilúvio, a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal desbarataram a quadrilha responsável pelo maior esquema de fraudes no comércio exterior já constatado no Brasil. Entre chefes, colaboradores e beneficiários do esquema, pelo menos 95 pessoas foram presas até agora. Responsável pela importação de pelo menos R$ 1,1 bilhão nos últimos anos, a Receita estima que a quadrilha sonegou R$ 500 milhões em tributos federais aduaneiros, fora ICMS, IPI, PIS, Cofins e Imposto de Renda.

Fruto de uma investigação de dois anos, a operação foi deflagrada no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Espírito Santo por cerca de 400 funcionários da Receita e 900 policiais federais. Com a ajuda da Justiça e da polícia dos Estados Unidos, agentes da PF e da Receita também fizeram diligências em Miami.

Entre as empresas que se beneficiaram do esquema foram citadas a Daslu, Via Veneto, Cil Comércio Informática, Shoptime e a rede do comerciante Law Kim Chong, tido como o maior contrabandista do País, e preso há mais de três anos.

Comemoração

Em entrevista na sede da PF, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, comemoraram o fato de a operação "celebrar a integração e cooperação" das instituições. Desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a PF já realizou 281 grandes operações, 45 das quais em conjunto com a Receita Federal.

O ministro da Justiça negou o objetivo da operação fosse promover o governo federal durante a campanha eleitoral. E avisou que há várias operações em fase de amadurecimento, que podem ser deflagradas em breve. "Não foi uma medida eleitoreira", contestou o ministro. "Uma operação como essa não dá para apressar ou retardar, pois vai amadurecendo com as investigações. Quando ela amadurece, tem de ser feita", completou Bastos.

Central de operações

O esquema era operado a partir de São Paulo e funciona há 10 anos. Com o objetivo de intermediar a importação de mercadorias a preços mais baixos para grandes atacadistas, redes varejistas e indústrias, as duas organizações criminosas mantêm empresas nos Estados Unidos que compram produtos originais de fornecedores norte-americanas e os enviam ao Brasil com um subfaturamento de 50%. Tais mercadorias eram importadas por empresas fantasmas dos grupos, dirigidas por "laranjas", e repassadas para outras companhias das organizações que, por fim, vendiam os produtos para os clientes da quadrilha.

Realizados os negócios, as empresas laranjas eram extintas, sem pagar qualquer imposto. Os clientes finais dos grupos criminosos, então, pagavam percentuais em dinheiro, no exterior, às organizações operadoras do esquema. A movimentação desses recursos é ilegal, pois não é declarada ao Banco Central.

Considerado um dos chefes do esquema, Marco Antonio Mansur foi preso em São Paulo, que está colaborando com as investigações, mas sua prisão preventiva ainda não foi decretada. Antonio Carlos Barbeito Mendes, líder da quadrilha no Rio, está foragido. Alessandra Salewski, responsável pelas finanças de um dos grupos, também foi detida em São Paulo. Adilson Soares, brasileiro responsável pelo interposto do esquema em Miami - a empresa Feca International Corporation - está a caminho do Brasil para prestar declarações à PF e à Receita. Foi localizado em Miami.

Nove servidores da Receita também foram presos. Na casa de um assessor da Secretaria de Fazenda de Santa Catarina, ligado ao esquema, foram apreendidos em dinheiro R$ 460 mil e cerca de US$ 1 milhão.

As mercadorias ainda a caminho do Brasil serão confiscadas, assim que desembarcarem no país. Os envolvidos devem responder pelos crimes de sonegação fiscal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção, evasão fiscal e falsidade ideológica.

Data: 12/12/2006

Fonte: (Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 8)(Fernando Exman)


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