O auditório do Memorial do Ministério Público lotou para assistir as palestras proferidas pelo Adido do FBI (Federal Bureau of Investigation), David Brassanini, e pela Procuradora Federal norte-americana, Karine Moreno Taxmann, na última quarta-feira (30). O evento, aberto ao público, foi uma promoção conjunta entre Academia de Polícia Civil (Acadepol) e Ministério Público. O chefe de Polícia, delegado Pedro Carlos Rodrigues, participou da solenidade de abertura, que contou ainda com a presença do diretor-geral da Acadepol, delegado Mario Wagner, e do subprocurador de Justiça, Eduardo Lima Veiga. A diretora da Divisão de Ensino, delegada Sônia Dall’Igna, e o diretor da Divisão de Assessoramento Especial, delegado Omar Gilberto Buede Fernadez, também compareceram, entre outras autoridades. No início dos trabalhos, a procuradora federal norte-americana, Karine Moreno Taxmann, abordou o tema “O crime usando pessoas como armas”. Inicialmente, Karine apresentou dados estatísticos norte-americanos sobre criminalidade. E, a seguir, estabeleceu comparações com casos brasileiros quanto à atuação ilegal de gangues, sobretudo, de jovens. Para a procuradora federal, a internet possibilita exposição da atuação e práticas das diferentes gangues, inclusive, em Porto Alegre. Neste sentido, ela analisou aquilo que denominou “manual eletrônico para ingresso” com procedimentos ilegais das gangues mostrados pelas páginas e sites da internet. Para o combate ao crime organizado, Karine Taxmann sugeriu a constituição de força-tarefa multidisciplinar e integrada pelos diferentes agentes da segurança pública e da Justiça. Já o adido do FBI, David Brassanini iniciou palestra enfatizando que a atuação do FBI latino-americano abriga o maior número de escritórios, totalizando 16, em atuação nas três Américas, atualmente. A seguir, Brassanini analisou o perfil do crime, sobretudo, a relação entre ação de criminosos comuns e o terrorismo internacional. Na palestra, ainda, o adido apresentou tipologia e diferentes classes de seqüestros, ressaltando o crescimento de crimes contra idosos e, sobretudo, a complexidade recente dos crimes cibernéticos, em rede e à distância. As informações são do Governo do EstadoData: 04/05/2008
Fonte: www.gazetadosul.com.br
|