De acordo com uma pesquisa global realizada pela PricewaterhouseCoopers, a conscientização das pessoas saiu da lista das prioridades da maior parte dos CIOs. “Enquanto isso, os números mostram que os principais problemas, que causam os prejuízos mais sérios, vêm de dentro da companhia”, pontua Sérgio Alexandre, consultor da PwC, alertando para a necessidade dos executivos olharem com mais atenção para a educação dos funcionários e terceiros. Walmir Freitas, consultor da Deloitte, reforça a posição de Alexandre ao apontar que, segundo estudo realizado pela firma em instituições financeiras de todo o mundo, os ataques estão cada vez mais sofisticados – e, com isso, o enfoque baseado apenas em tecnologia já não é suficiente.
Martins, do ABN Amro, acredita que a educação do usuário é muito importante. “Se o usuário não tomar consciência de sua responsabilidade, vai ser muito difícil fechar todas as brechas”, avalia o executivo. Laércio, do Bradesco, tem opinião diferente. “Não tenho notícia de nenhum caso, no Brasil, de informações que tenham vazado por meio de funcionários. Eles conhecem as limitações que são impostas pelo banco”, diz o VP. “Temos uma série de mecanismos de controle, porque a informação é o que temos de mais valioso. Nossa preocupação é mostrar para o público que somos uma empresa segura. |