O Tribunal de Justiça do Espírito Santo quer passar a usar o sistema de processo eletrônico em desenvolvimento no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Tribunal já tem experiência em tramitação eletrônica de processos e quer adaptar seu modelo ao sistema criado pelo CNJ, aproveitando vantagens oferecidas pela nova ferramenta.

Para discutir o uso do sistema e sua adaptação, estão em Vitória nesta quinta e sexta-feira (17/08 e 18/08) o secretário-geral do conselho, juiz Sérgio Tejada, e assessores da área técnica do CNJ. O grupo participa de uma série de reuniões de trabalho para dar início ao processo de unificação dos sistemas.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu nesta quarta-feira (16/08) a visita do presidente do Colégio de Presidentes dos Tribunais de Justiça, desembargador José Fernandes, e do presidente da Comissão de Informatização do Colégio de Presidentes, desembargador Jamil Pereira de Macedo. Eles vieram expressar o apoio da instituição e de todos os Tribunais de Justiça do país ao processo de informatização das atividades judiciárias.

Eles foram recebidos pelos conselheiros Douglas Rodrigues e Oscar Argollo, que coordenam a Comissão de Informatização do CNJ, e pelo secretário-geral do conselho, juiz Sérgio Tejada.

Fernandes e Macedo reiteraram a Carta de Boa Vista, documento firmado em julho em que presidentes de Tribunais de Justiça de todo o país manifestam sua "adesão aos projetos e programas de aperfeiçoamento do Poder Judiciário" e o "apoio à informatização das atividades judiciárias, buscando-se a virtualização dos processos, com redução de custos e maior celeridade para as partes".

Segundo Jamil Macedo, que preside o Tribunal de Justiça de Goiás, o encontro serviu para colocar em prática a interação entre o CNJ e o Colégio de Presidentes no que diz respeito a assuntos relacionados à informatização. "O importante é que os dois órgãos possam trabalhar em conjunto, com o apoio dos Tribunais de Justiça de todo o país", disse.

Para o conselheiro Douglas Rodrigues, "o maior envolvimento do Colégio de Presidentes nas iniciativas do CNJ representa medida importantíssima para a implantação e o sucesso dos inúmeros projetos de modernização do Poder Judiciário".