A Petrobrás realizou uma reunião informativa do Projeto de Comunicação Sobre os Empreendimentos Marítimos da Bacia Alagoas/Sergipe, neste domingo, 1, no município de Piaçabuçu, no Litoral Sul do estado, com membros dos municípios identificados, por meio de estudos ambientais, como sendo áreas de influência dos empreendimentos marítimos da estatal, em Alagoas e Sergipe.

Ao todo membros de quatro municípios de Alagoas (Piaçabuçu e Feliz Deserto) e Sergipe (Brejo Grande e Pacatuba), que fazem parte da regional Norte, uma das três micro-regiões (além das Centro e Sul) subdividas pela Gerência de Comunicação e Segurança de Informação da Petrobras para facilitar o desenvolvimento do referido projeto, participaram da reunião que começou às 10 horas, com o objetivo de expor, através do programa obrigatório da Petrobras, os investimentos marítimos que a estatal vem desenvolvendo em ambos os estados nordestinos. Cada micro-região abrange cinco municípios.

O quinto município da regional Norte, Coruripe, não participou da reunião, pois os representantes, membros da Colônia de Pescadores local, estavam envolvidos na eleição da nova presidência.

Na oportunidade o gerente de Comunicação e Segurança de Informação da estatal, Luis Roberto Dantas, anunciou os planos de se ampliar os investimentos da Petrobras nos dois estados. “Os empreendimentos novos ou regularização de outros mais antigos já estão sendo desenvolvidos na costa de Sergipe, como o projeto de injeção de óleo e vapor, cujos valores ficam em torno de 400 milhões de dólares, além da perfuração em Piranema, com investimentos em torno de 1 milhão de dólares”, disse.

“Para Alagoas, estamos desenvolvendo estudos preliminares com o objetivo de ampliar esses empreendimentos à costa deste estado, no que diz respeito ao aumento do desenvolvimento da produção em terra e exploração marítima, o que traria algumas vantagens para os municípios alagoanos nos segmentos social e econômico, tendo em vista que Alagoas já é um estado produtor de petróleo e gás, e que contribui com a auto-suficiência do petróleo no Brasil”, completou.

 
Vazamento
 
Questionado a respeito do vazamento de óleo que ocorreu há aproximadamente duas semanas, na Unidade de Processamento de Gás Natural, no município de Pilar, com ameaça iminente de atingir as águas da Lagoa Manguaba, Luis Roberto Dantas disse que a companhia montou uma comissão e que está trabalhando para apurar as possíveis causas do acidente que, segundo ele, não causou nenhum tipo de impacto ambiental negativo por conta do rápido trabalho de segurança que foi realizado, através de barreiras de contenção, evitando que o óleo poluísse as águas da Lagoa Manguaba.

“Estamos tomando todas as providências, inclusive junto ao IMA, que nos notificou, para que sejam esclarecidas as causas do vazamento e assim evitarmos que novamente ocorra um acidente semelhante, ou até punir alguém, no caso de ter havido qualquer tipo de falha humana”, ressaltou Luis Roberto Dantas.

O vazamento de óleo ocorrido na unidade de Pilar resultou em uma notificação do Instituto do Meio Ambiente (IMA) em Alagoas, contra a Petrobras.