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Selo de identificação para a empresa.

Adriana Thomasi

Governança vale para todos; "não é só para gente chique", diz Mifano, da Bovespa. A nova fase da governança corporativa não vai olhar apenas a rentabilidade ou o lucro do próximo trimestre, mas como a empresa está se relacionando com o meio ambiente, envolvimento na comunidade onde opera, como trata as minorias, quais os seus passivos. "Esses serão os grandes fatores que vão identificar uma empresa no futuro, pois as companhias que não se ajustarem ao processo de transformação vão ficar perdidas", afirmou Roberto Teixeira Costa, primeiro presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e, atualmente, entre outras atividades, membro do Conselho da seguradora SulAmérica.

A governança corporativa entrou na agenda das empresas mais rápido do que se esperava. "Os primeiros estágios foram modestos, as representações no conselho eram meramente formais, não se buscava algo que agregasse valor a companhia de capital aberto", afirma Teixeira da Costa, que participou na semana passada do 19º Congresso Apimec, em Fortaleza. "Atualmente, a preocupação das empresas não é só abrir o conselho para pessoas externas, mas busca a adesão daqueles que possam agregar valor".

No futuro, na avaliação de Teixeira da Costa , as companhias vão precisar não somente de rentabilidade de curto, mas de médio e longo prazos, da boa governança e de bons princípios éticos. O mercado já responde, demonstrando que os índices de empresas com boa governança tem superado o índice geral de Bolsa.

Essa percepção vale particularmente para o investidor estrangeiro. Ele já transmitiu a mensagem de que não vai investir no Brasil se não houver governança, diz Marcelo Trindade, presidente da CVM. O mesmo se passa com fundos de pensão e administradores de recursos de terceiros. "Governança é fundamental e hoje já é um dado de mercado. Ninguém faz investimentos aos preços que se têm verificado sem a contrapartida da governança adequada. O investidor pagou mais por isso".

O superintendente geral da Bovespa, Gilberto Mifano, também conselheiro do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), diz que o sistema coloca uma "vitamina na empresa". Mas ressalva: é um processo. "Os fundamentos, os conceitos estão aí e evoluem ano a ano. Falta que isso se generalize". Nas empresas maiores, listadas em Bolsa, já é obrigação - investidores e acionistas exigem. Estudos mostram que o valor das empresas cresce de acordo com a implantação de melhores práticas de governança. Até as companhias fechadas, que têm a família no controle, já começam a se preocupar com isso.

"Em dez anos, estaremos falando de governança de uma outra maneira, pois ela já vai ter se espalhado", assinala Mifano. O IBGC está criando agora um código aplicado para pequenas empresas. "Governança não é para gente chique, importante. Está relacionada, por exemplo, a dois sócios-irmãos. Como eles se relacionam para não ter problemas no futuro."

Boas práticas buscam preservar e aumentar o valor das organizações e, com isso, facilitar o acesso ao capital e contribuir para o longo prazo. "A definição é simples, mas talvez colocar na prática não seja tão fácil", diz Mifano. Empresas que optam pela transparência e governança são as que mais se aproximam da sustentabilidade. "A sociedade está se conscientizando que os recursos não são infinitos e têm tudo a ver com o retorno econômico e financeiro da companhia".

Data: 13/12/2006

Fonte: Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados


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