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Ecodesign, a nova moda corporativa
Ecodesign, a nova moda corporativa
Empresas têm ganhos de imagem e ainda economizam matéria-prima

Andrea Vialli

A fabricante de bebidas AmBev fez, em 2004, uma mudança simples no design das embalagens dos refrigerantes. A garrafa pet de 2 litros ganhou um contorno mais fino e sua fabricação demandou menos matéria-prima. O resultado foram 650 toneladas a menos no consumo de plástico por ano - e menos lixo no meio ambiente.

O ecodesign, ou design com orientação sustentável, está se tornando um diferencial competitivo para as empresas brasileiras. A ferramenta ajuda as empresas a economizarem matéria-prima, a partir do redesenho dos produtos, e também possibilita melhorias à imagem das empresas em tempos em que o apelo ambiental ganha cada vez mais relevância.

“O ecodesign tem o objetivo de diminuir o impacto ambiental do produto, ou até trazer um impacto positivo, com menos lixo e menos emissões de carbono na atmosfera”, diz Gustavo Chelles, sócio do estúdio de design Chelles&Hayashi, de São Paulo. A empresa presta consultoria para a fabricante de cosméticos Natura, que tem adotado estratégias como o uso de refis nas embalagens - alguns chegam a consumir até 50% menos matéria-prima que as embalagens convencionais. Também tem adotado materiais menos poluentes, como o Arbofill, uma mistura de plástico com lignina (de origem vegetal), nas embalagens das linhas de maquiagem.

Outra preocupação dos clientes é com o uso mais racional de água. A empresa de design desenvolveu também a lavadora de roupas Superpop, para a Mueller Eletrodomésticos, que possibilita maior economia de água e sabão no processo de lavagem. “Hoje, 90% dos clientes manifestam preocupação ambiental no desenvolvimento dos produtos.”

Para a professora do Senac, Cyntia Malagutti, o Brasil está acordando para o tema. “A preocupação das empresas começou com a questão dos resíduos, passou para um processo de produção mais limpa e agora chega à concepção do produto, desde sua origem” diz a professora, que participou da criação do Prêmio de Ecodesign da Fiesp, que estimula a prática do ecodesign na indústria paulista.

A marca Melissa, da Grendene, também adotou o ecodesign na concepção das famosas sandálias de plástico, que são feitas com PVC reciclável. Há seis anos a empresa vem desenvolvendo um trabalho de ecodesign com a O2, consultoria francesa de Thierry Kazazian, considerado um dos papas do ecodesign na Europa. As sobras do processo de produção são reaproveitadas dentro da fábrica. “Sustentabilidade está ligada a um processo de produção limpo e ao uso de materiais 100% reaproveitáveis”, diz Paulo Pedó, gerente de operações da Melissa.

A Gueto Ecodesign, microempresa de design de Dois Irmãos (RS) apostou na tendência em 2001. As irmãs Solange e Karin Wittmann resolveram aproveitar os resíduos da indústria calçadista da região, como aparas de couro e EVA, um tipo de borracha. “O resíduo da indústria se tornou nossa matéria-prima”, diz Solange.

A empresa tem como carro-chefes dois produtos: o Pufe Miss Gana, feito a partir dos resíduos de EVA, e o Pano Gueto, um tecido feito a partir de sobras de couro. “Hoje, estamos exportando lixo para os Estados Unidos”, brinca Solange. A empresa produz 100 pufes por mês, que são exportadas para os EUA e vendidas na rede de lojas de decoração Design Within Reach (DWR).
Data: 16/02/2007

Fonte: 


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