Ampliação do portfólio e presença no mercado fiscal são principais objetivos da aquisição
Quando ingressou no Novo Mercado da Bovespa, em junho do ano passado, a Datasul afirmou que um dos motivos do lançamento de ações na bolsa era a captação de investimento para aquisições de empresas focadas em determinados nichos, ampliando seu portfólio de produtos e serviços. Na oferta primária, a companhia obteve R$ 137 milhões, que deu fôlego para cumprir sua meta. De lá para cá, a fornecedora brasileira de ERP já adquiriu seis companhias -- Informenge, Meya Argentina, Meya do Brasil, Próxima, Ilog e Soft Team. A última, anunciada nesta quarta-feira (25 de julho), tem como objetivo impulsionar a presença da Datasul no mercado fiscal.
De acordo com Paulo Caputo, diretor de novos negócios da Datasul, a demanda por esse tipo de solução vem principalmente por conta da transformação da comunicação entre contribuinte e governo de um modelo em papel para outro digital, principalmente por conta da adoção da nota fiscal eletrônica e do sistema público de escrituração digital (SPED) - que obriga as companhias a informarem mensalmente ao Fisco suas movimentações.
O executivo assegura que a Soft Team vai se manter independente, com marca e estrutura próprias, e que o corpo de colaboradores permanece inalterado. Flavio Ortêncio , diretor comercial da Soft Team, espera "uma participação mais agressiva no mercado". Atualmente, a companhia possui 130 clientes ativos no seu portfólio.
Data: 30/07/2007