Souza Cruz investe R$ 1,5 mi em nota fiscal eletrônica
Qua, 19 Jul, 10h31
SÃO PAULO, 19 de julho de 2006 - Uma das empresas participantes do projeto-piloto de nota fiscal eletrônica (NF-e) com a Receita Federal, a Souza Cruz investiu cerca de R$ 1,5 milhão na adaptação tecnológica e de processos. A empresa desenvolveu sistema para comunicação com as secretarias das fazendas dos estados, além de manutenção no software de faturamento, adequação de infra-estrutura e implementação de certificação digital. Outras empresas mais dependentes de sistemas de gestão (ERP) devem criar módulo para acompanhar as NF-e.
"O retorno do investimento não ocorrerá a curto prazo. E só será efetivo se for mantida a uniformização do sistema, em um padrão nacional, para que não haja necessidade de adequações a demandas específicas dos estados e quando forem eliminadas todas as informações acessórias prestadas ao governo", afirma o gerente de finanças da Souza Cruz, Jesus Meijomil.
Um dos principais objetivos dos projetos de NF-e está em diminuir os gastos das empresas com a emissão de nota em papel, mas isso só será possível se a digitalização substituir por completo o papel nos processos.
(C.E.V. - Gazeta Mercantil) Fonte: http://br.news.finance.yahoo.com/060719/31/16xrk.html
Tecnologia
Crimes Cibernéticos.
31/05/2006 - 10h49
Denúncias auxiliam polícia a identificar criminosos virtuais
MARIANA BARROS
da Folha de S.Paulo
Seguir o rastro de um criminoso não é tarefa fácil, ainda mais quando ele atua via internet, em que as pistas podem levar tanto à China quanto à casa do vizinho. Em entrevista à Folha, o chefe de perícia de informática da Polícia Federal, Paulo Quintiliano, explicou como são feitas as investigações.
Folha - Como ocorrem as denúncias? Como são encaminhadas?
Paulo Quintiliano - Por telefone, pessoalmente ou pelo e-mail crime.internet@dpf.gov.br. Também recebemos denúncias do exterior e da Interpol. Elas abrangem exploração sexual de crianças, fraudes, crimes contra a honra, venda de drogas e de animais. Pesquisamos para comprovar a existência do crime, que é consolidado em um laudo pericial. Muitas vezes, as informações que comprovam a autoria estão protegidas por sigilo. É preciso pedir ao provedor a quebra de sigilo e obter o número do protocolo de internet (IP).
Folha - Com isso, como vocês chegam ao culpado?
Paulo Quintiliano - Seguindo o número do IP, chegamos ao micro de uma residência, por exemplo, onde vive mais de uma pessoa, ou a uma empresa. Fazemos trabalhos de investigação, com técnicas de escuta e de telemática, busca e apreensão de equipamentos. Com exames periciais, descobrimos quem foi o responsável.
Folha - Qual é o perfil desses criminosos?
Paulo Quintiliano - Normalmente, os suspeitos são adolescentes, desocupadas ou estudantes. O preocupante é que tradicionais assaltantes de banco têm cooptado jovens com conhecimento de informática para praticar roubos pela internet.
Dessa forma, eles conseguem movimentar muito mais dinheiro do que quando usavam armas porque é menos arriscado, além de ser mais fácil.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20102.shtml
Data: 13/12/2006