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Nota Fiscal Eletrônica entra em nova fase.

André Borges

O projeto da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) começa, definitivamente, a sair do papel. Neste mês, a expectativa é que cerca de 50 empresas comecem a testar a tecnologia. Nos próximos dias, a Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo - que participa da iniciativa ao lado dos Estados da Bahia, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Sul e Santa Catarina - irá publicar uma portaria com regras para companhias paulistas interessadas em se candidatar.

O novo pacote de empresa se somará às 19 companhias que desde o início do ano entraram no projeto piloto liderado pela Receita Federal. Nesse mês, algumas dessas empresas começaram a se despedir de vez de seus tradicionais talões de notas, passando a fazer uso exclusivo do meio eletrônico. Até então, as companhias vinham trabalhando com ambos os modelos de notas.

É o caso do grupo Gerdau, que emite cerca de 25 mil notas fiscais por mês, e agora começa a virar a chave. "Começamos a eliminar o papel de maneira gradativa, enquanto aumentamos o volume das transações eletrônicas", diz o diretor contábil, Geraldo Toffanello.

O processo também entrou em produção definitiva na Souza Cruz, que vinha testando a tecnologia com 300 clientes, uma pequena fração dos 300 mil que atende no país. Das cerca de 30 mil notas que emite por dia, 1 mil já são eletrônicas. "Fizemos a migração definitiva com apenas quatro clientes em cada Estado, mas vamos expandir esse número rapidamente", diz Julia Leal, gerente de tecnologia da informação (TI) da Souza Cruz, que injetou R$ 1,5 milhão na implementação de um sistema para suportar a NF-e.

Basicamente, por trás do interesse das grandes empresas em investir na NF-e está a economia com papel e processos administrativos. Estimativas do setor dão conta de que, se considerada toda a cadeia, uma empresa gasta cerca de R$ 0,14 para emitir uma nota fiscal tradicional. Logo, se emitir 100 mil notas por mês, terá uma economia de R$ 14 mil mensais. "Vamos ganhar agilidade e transparência, e sem dúvida retorno financeiro", diz o gerente de finanças da Souza Cruz, Paulo Ayres.

Na distribuidora de medicamentos Dimed, empresa que emite 150 mil notas fiscais em papel e é responsável por 2% de todas as notas no Rio Grande do Sul, a expectativa é rever seu investimento de R$ 100 mil em tecnologia no prazo de um ano. Após implementada, afirma Carlos Dottori, executivo responsável pela NF-e na Dimed, a nota eletrônica trará uma economia de 90% nos gastos com equipe, impressão e demais custos operacionais.

A Ford também corre para estabilizar suas transações no meio eletrônico. "Estamos no meio desse processo. Até o final do ano, queremos ter 100% de nossas notas digitalizadas", projeta o gerente de assuntos legais e tributários da Ford Brasil, Walter Cappelletti.

Essa pressa em migrar para o ambiente eletrônico vem sendo turbinada pela Receita Federal, que passa a ter na NF-e uma forte ferramenta de fiscalização de tributos como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

A expectativa do coordenador-geral de tecnologia e segurança da informação da Secretaria da Receita Federal, Vitor Marcos Almeida Machado, é que a NF-e seja levada a mais 200 empresas ainda neste ano. No entanto, pondera, é preciso observar as limitações orçamentárias de tecnologia de cada Estado, além da própria Receita, de forma a fazer com que o projeto cresça rapidamente. "O crítico do projeto é a expansão da infra-estrutura, mas estamos buscando formas de garantir isso", diz Machado, responsável por administrar o contrato de R$ 1 bilhão que a Receita mantém com o Serpro.

A Secretaria da Fazenda de São Paulo, que também corre contra o tempo, sinaliza que forte aquisições de infra-estrutura estão por vir. Atualmente o Estado conta com um apoio capaz de suportar 1 milhão de notas eletrônicas por mês. Mas a meta é ampliar essa capacidade para 30 milhões de transações até final de 2007. Ao menos por enquanto, garante o responsável pela equipe de NF-e do Estado, Clovis Souza, está tudo sob controle.

Data: 14/12/2006

Fonte: Valor Econômico


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