A fabricante de pão paulista Wickbold está economizando R$ 0,60 com cada nota fiscal eletrônica que emite. Do total, R$ 0,32 dizem respeito aos gastos de emissão e os outros R$ 0,28 são gastos todo ano para manter a armazenagem das notas em papel. No momento, a companhia emite eletronicamente 5 mil das suas 200 mil notas mensais. A meta é incrementar progressivamente o número.
As informações foram dadas pelo gerente de Controladoria da companhia, Carlos Alberto Pinto, durante o 2º Seminário sobre o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que reuniu aproximadamente 250 pessoas no Ministério da Fazenda em Porto Alegre nesta quinta-feira, 19.
"O ganho econômico é real, mas é preciso enfatizar também a melhoria da logística e de informações para gestão", avaliou Pinto. Segundo o executivo, a Wickbold trabalha com prazos apertados - o prazo de validade do pão de forma é de oito dias - e necessidade de abastecimento contínuo. "Se não tiver o produto na prateleira um dia, o cliente não vai comprar em dobro no outro", exemplificou.
Para gerir a sua operação de nota fiscal eletrônica, a Wickbold comprou um software da Soft Team. |