Muito se fala sobre a influência das redes sociais em nossa vida e como elas permeiam relações afetivas de forma positiva e até mesmo negativa. Isso se dá ante a possibilidade de acesso a várias pessoas ao mesmo tempo em nossa grande “teia virtual”. Estamos todos ligados através de nossos contatos e o que pode ser muito bom, também contribui para sérios problemas de relacionamentos.
Um dos fundadores do Facebook, Mark Zuckerberg, mudou recentemente seu status de relacionamento para “casado” e recebeu mais de um milhão de “curtir” de seus seguidores. Entretanto, o site criado por ele também é um grande motivador de divórcios na visão da muitos advogados norte-americanos.
Pesquisas revelaram que mais de um terço dos registros de divórcio tinham a palavra “Facebook” e mais de 80% dos advogados nos EUA dizem que houve um considerável aumento de casos de divórcio que tiveram por determinantes as redes sociais.
Os tribunais já aceitam emails, “prints” e registros de dados informáticos em geral como prova, e em 60% das vezes, são dados coletados do Facebook, como fotografias, registros de conversas, Check-ins feitos em alguns lugares, páginas e grupos de relacionamentos, ou qualquer padrão de comportamento que possa ser ofensivo a um dos cônjuges, são aceitos pelos magistrados.
O interessante, é que o Facebook não é usado apenas como motivador e como meio de instrução nas demandas, é ainda, eficaz para acordos sobre pensão alimentícia, interrogatório de testemunhas, e até mesmo citação.
Vale lembrar que o Facebook é uma empresa que promove interação entre as pessoas, e são essas, as reais responsáveis pelos resultados e efeitos na vida real que seus comportamento virtuais possam vir a causar. Lembremos que as redes sociais podem ser consideradas como espelhos de nosso “mundo real”.
Será que existe mundo virtual e mundo real? Ou a realidade não é aquela que fazemos todos os dias?
Data: 29/05/2012 15:32:35